{"id":10168,"date":"2012-01-27T12:00:23","date_gmt":"2012-01-27T14:00:23","guid":{"rendered":"http:\/\/www.putzilla.net.br\/ptz\/?p=5463"},"modified":"2015-10-28T17:24:17","modified_gmt":"2015-10-28T19:24:17","slug":"especial-a-minha-retrospectiva-2011-de-jogos","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/especial-a-minha-retrospectiva-2011-de-jogos\/","title":{"rendered":"Especial: A Minha Retrospectiva 2011 de jogos"},"content":{"rendered":"
Ah, o ano novo. Tempo de pensar no futuro, olhar para o passado e jogar os jogos que voc\u00ea n\u00e3o teve tempo pra zerar. E \u00e9 nesse clima que eu escrevo a minha retrospectiva de jogos que eu pude jogar, e zerar, em 2011.<\/p>\n
5- Prinny 2: Dawn of Operation Panties, Dood!(PSP)<\/strong><\/p>\n <\/a> 4- Dissidia 012: Duodecim (PSP)<\/strong><\/p>\n <\/a> 3- Bastion (PC, Xbox, Chrome)<\/strong><\/p>\n <\/a> 2- Dead Space 2 (PC, Xbox, PS3)<\/strong><\/p>\n <\/a> 1-Portal 2 (PC, Xbox, PS3)<\/strong><\/p>\n <\/a> Ah, o ano novo. Tempo de pensar no futuro, olhar para o passado e jogar os jogos que voc\u00ea n\u00e3o teve tempo pra zerar. E \u00e9 nesse clima que eu escrevo a minha retrospectiva de jogos que eu pude jogar, e zerar, em 2011. 5- Prinny 2: Dawn of Operation Panties, Dood!(PSP) A Nippon Ichi conseguiu levar o clima hardcore e c\u00f4mico de seu rpg t\u00e1tico Disgaea ao spin-off de \u201cA\u00e7\u00e3o Sidescroller Hardcore\u201d do prinny, um ping\u00fcim condenado a pagar […]<\/p>\n","protected":false},"author":17,"featured_media":5510,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"jetpack_post_was_ever_published":false,"_jetpack_newsletter_access":"","_jetpack_dont_email_post_to_subs":false,"_jetpack_newsletter_tier_id":0,"_jetpack_memberships_contains_paywalled_content":false,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":"","jetpack_publicize_message":"","jetpack_publicize_feature_enabled":true,"jetpack_social_post_already_shared":false,"jetpack_social_options":{"image_generator_settings":{"template":"highway","enabled":false}}},"categories":[10],"tags":[904,1137,1231,1281,1282,1588,1843,1906,1921,574,1941,2135],"jetpack_publicize_connections":[],"yoast_head":"\n
\nA Nippon Ichi conseguiu levar o clima hardcore e c\u00f4mico de seu rpg t\u00e1tico Disgaea ao spin-off de \u201cA\u00e7\u00e3o Sidescroller Hardcore\u201d do prinny, um ping\u00fcim condenado a pagar pelos seus pecados na vida humana trabalhando exaustivamente 23 horas por dia, e ela conseguiu repetir a f\u00f3rmula com sucesso ao levar os coitados em uma miss\u00e3o suicida para recuperar a calcinha preferida de sua mestra (uma menina que tem de m\u00e1 na mesma propor\u00e7\u00e3o que tem de falta de peito), levando-os a enfrentar os mais variados (e estranhos) inimigos e chefes nos mais variados lugares. Vale ressaltar as novidades do jogo como o novo sistema Break (que te deixa mais forte mas que \u00e9 anulado ao primeiro dano), inclus\u00e3o de achievements ( sempre apresentados por uma apresentadora de TV que adora falar algo \u201cmuito cosmopolita\u201d) e a campanha secreta Asagi Wars, que conta a hist\u00f3ria da prinny Asagi (que morreu no primeiro jogo em sua campanha para se tornar um protagonista) tentando vencer o concurso de Asagis para enfim poder protagonizar um jogo. Por\u00e9m o \u00fanico defeito do jogo vai para a dublagem que \u00e0s vezes, apesar de ser boa, n\u00e3o consegue entrar direito nos personagens. Enfim, \u00e9 um jogo recomendado para aquele que quer um desafio port\u00e1til ou que quer testar a paci\u00eancia ao encontrar o padr\u00e3o perfeito para passar sem levar nem um dano.<\/p>\n
\nO primeiro Dissidia serviu como um presente para os ardorosos f\u00e3s de FF e a prova de que \u00e9 poss\u00edvel unir g\u00eaneros t\u00e3o distintos como RPG e luta. E, com o lan\u00e7amento da pr\u00e9-qu\u00eancia\u00a0ela tenta explicar muitas das coisas que a hist\u00f3ria anterior (que \u00e9 mais focada nos personagens e que n\u00e3o \u00e9 l\u00e1 muito profunda) ao mostrar o que aconteceu no 12\u00ba ciclo da \u201cBatalha dos Deuses\u201d, aonde o quinteto formado por Kain ( de FFIV), Tifa (de FFVII ), Laguna ( de FFVIII), Yuna (de FFX), Vaan (de FFXII) e Lightning ( de FFXIII) decidiu se sacrficar para obter uma chance de derrotar em definitivo Chaos, o Deus da Disc\u00f3rdia. Destaque para as poucas, mas significativas adi\u00e7\u00f5es ao jogo como o sistema de parceiros (aonde voc\u00ea colocava um personagem pra te ajudar nas lutas), a possibilidade de criar grupos de at\u00e9 5 personagens (que agora podem ter seus n\u00edveis ajustados para tornar a jogatina mais justa), a adi\u00e7\u00e3o da Scenic Route, mundo aberto que substituiu os tabuleiros da vers\u00e3o anterior (agora transformados em Gateways), a adi\u00e7\u00e3o de uma campanha alternativa e dos reports, que guardam desafios maiores (como inimigos com n\u00edvel de at\u00e9 130) e garantem recompensas igualmente grandiosas como a possibilidade de conhecer a origem de alguns personagens e de poder jogar com eles, como o egoc\u00eantrico Gilgamesh, a exploradora Prishe e o Chaos em sua forma mais agressiva . Mas, o jogo tamb\u00e9m tem seus defeitos como a inclus\u00e3o da campanha original (que apesar de ser uma chance do jogador iniciante de conhecer a hist\u00f3ria completa, torna-se um parto pra quem jogou o anterior at\u00e9 os 100%), de alguns \u00e2ngulos de c\u00e2mera chatos, multiplayer apenas local e o fato de que este \u00e9 um jogo para, e somente para, os f\u00e3s de FF, afastando alguns jogadores. Defeitos estes, que n\u00e3o s\u00e3o p\u00e1reos para ofuscar o brilho desta que \u00e9 uma das maiores p\u00e9rolas do psp (e um de seus \u00faltimos sopros de vida antes da chegada do Vita).<\/p>\n
\nQuando a empresa Supergiant Games anunciou um jogo no qual o narrador servia n\u00e3o s\u00f3 como ponto central da hist\u00f3ria, mas tamb\u00e9m que comentava o jogo em tempo real, muita gente achou estranho, mas que logo depois adorou a ideia quando jogou o jogo, que conta a hist\u00f3ria de um garoto que tem a miss\u00e3o de explorar a terra de Caelondia com seu amplo arsenal (que vai de um martelo e um arco e flecha at\u00e9 um morteiro e uma bazuca, todas com direito a at\u00e9 5 upgrades) para encontrar sobreviventes (entre eles o narrador e \u00fanica voz do jogo), ativar o Bastion (uma esp\u00e9cie de HUB do jogo) e reverter os efeitos da \u201cCalamidade\u201d, evento que acabou por transformar a terra do jogo em um monte de ilhas flutuantes. Paisagens bonitas, coloridas e variadas que v\u00e3o se formando conforme a progress\u00e3o do protagonista pela fase, m\u00fasicas que conseguem cativar e ambientar sem precisar entrar no estilo \u201cGod of War\u201d de ser (fato que deu ao jogo os pr\u00eamios de Melhor Trilha Sonora Original e de Melhor M\u00fasica em um jogo), uma jogabilidade refinada e uma hist\u00f3ria mais focada nos personagens e nas fases d\u00e3o o toque desta obra-prima que, apesar de alguns defeitos como a modelagem do personagem destoar da do resto do jogo, conseguiu surpreender todo mundo, no bom sentido.<\/p>\n
\nDead Space foi o jogo que substituiu o lugar de Resident Evil e Silent Hill no quesito \u201cjogo de terror\u201d com as paisagens escuras e apertadas da Ishimura, os seus Necromorphs (seres alien\u00edginas que apenas pensam em matar e parasitar seres vivos) e o Isaac, o engenheiro que apenas queria resgatar a sua namorada (que se matou antes da chegada dele) e sair daquele pesadelo. E, com o an\u00fancio da sequ\u00eancia, muitas pessoas ficaram com medo de que a s\u00e9rie se descaracterizasse com a mudan\u00e7a das paisagens industriais para os cen\u00e1rios urbanos de Sprawl (cidade localizada no que sobrou da maior lua de Saturno ap\u00f3s ter sido minerada) e com o advento da fala pro Isaac (isto \u00e9 mais pelo resultado que Samus recebeu em Metroid: Other M). Por\u00e9m, a Visceral conseguiu contornar os problemas e deu uma experi\u00eancia que consegue ser melhor do que o original, ao colocar novos inimigos nos cen\u00e1rios mais perturbadores (quem jogou o jogo e se lembra do cap\u00edtulo que se passa na escola, por favor, comente sobre isso) e ao fazer nos identificar com o engenheiro que tenta sobreviver, com a experi\u00eancia adquirida dentro da Ishimura, aos Necromorphs e aos Unitologistas (fan\u00e1ticos religiosos que est\u00e3o \u00e0 procura da vida eterna atrav\u00e9s do Marker e dos\u00a0alien\u00edgenas) enquanto tenta superar a morte de sua amada que agora o assombra devido \u00e0 exposi\u00e7\u00e3o prolongada ao Marker, que deixou sua mente psicologicamente em frangalhos. Destaque para as poucas, por\u00e9m not\u00e1veis mudan\u00e7as no jogo, como o sistema de hacking, uma expans\u00e3o no arsenal junto com um upgrade no sistema de Power nodes (como o Spec node, que pode dar \u00e0 Plasma Cutter propriedades incendi\u00e1rias por exemplo) e uma reformula\u00e7\u00e3o nas cenas de gravidade zero ( sendo que agora pode-se andar em 360\u00b0 devido \u00e0 inclus\u00e3o de um sistema de foguetes na armadura). Por\u00e9m, existem alguns problemas como \u00e0s vezes a a\u00e7\u00e3o tomar conta em vez do terror e o horr\u00edvel modo multiplayer que, apesar de contar com uma hist\u00f3ria paralela ao jogo, n\u00e3o empolga e joga o terror no lixo ao deixar tudo com um clima de mata-mata generalizado. Defeitos estes que n\u00e3o impediram este jogo de se tornar um dos melhores jogos de terror dessa gera\u00e7\u00e3o (ou at\u00e9 da hist\u00f3ria se for pra exagerar).<\/p>\n
\nPortal foi uma grande surpresa que pulou de um jogo tapa-buraco do Orange Box (pacote que re\u00fane os tr\u00eas epis\u00f3dios de Half-Life 2, o Team Fortress 2 e o Portal) para uma das maiores fontes de cultura nerd como a intelig\u00eancia artificial cativantemente homicida GLaDOS, a m\u00fasica Still Alive e frases como \u201cThe cake is a lie!\u201d. E com a sequ\u00eancia a Valve conseguiu pegar tudo que Portal trouxe e levar a um novo n\u00edvel com a inclus\u00e3o de personagens igualmente cativantes como o atrapalhado Weatley, o carism\u00e1tico, pirado e fundador da Aperture Science, Cave Johnson e o sempre alegre Space Core, a inclus\u00e3o de novas mec\u00e2nicas de jogo como os g\u00e9is, o laser e o painel de propuls\u00e3o para dar uma inovada nos puzzles (que, mesmo com o mais complicado, sempre tem uma solu\u00e7\u00e3o simples e pr\u00e1tica), cen\u00e1rios que conseguem variar e manter o mesmo ambiente ( o de que voc\u00ea est\u00e1 em um local de testes) e a inclus\u00e3o de uma hist\u00f3ria que, apesar de mostrar fatos muito interessantes como o passado da Aperture e sua rela\u00e7\u00e3o com a Black Mesa, \u00e9 focada na fuga da protagonista Chell do local (aonde dormiu um sono criog\u00eanico por anos e acorda em uma Aperture tomada por vegeta\u00e7\u00e3o e prestes a se autodestruir por falta de manuten\u00e7\u00e3o) e que consegue fazer piadas novas sem precisar recorrer a velhos elementos como o bolo. Destaque para a alegre inclus\u00e3o do multiplayer cooperativo que conta a hist\u00f3ria de dois rob\u00f4s que serviram de cobaias para a GLaDOS enquanto a protagonista estava dormindo e a cria\u00e7\u00e3o do servi\u00e7o Steamworks, que permite que jogadores de PC e PS3 possam jogar juntos (deixando os caixistas chupando dedo). Portal2 \u00e9, sem d\u00favida, um dos melhores jogos (sen\u00e3o o melhor jogo) que a Valve j\u00e1 fez at\u00e9 agora.
\nMen\u00e7\u00f5es (Realmente) Honrosas: The Witcher 2, Minecraft*, Battlefield 3, Call of Duty: MW3, Killzone 3, Resistance 3, Uncharted 3: Drake\u2019s Deception, Dark Souls, Mortal Kombat, Ultimate Marvel Vs. Capcom 3, Serious Sam 3: BFE, The Legend of Zelda: Skyward Sword, The Elder Scrolls V: Skyrim, Gears of War 3, Sonic Generations, Assassin\u2019s Creed: Revelations, Super Mario 3D Land, Batman Arkham City, etc.
\nSe eu esqueci algum jogo importante ou se voc\u00ea tiver alguma opini\u00e3o sobre os jogos citados acima (ou se apenas voc\u00ea quiser falar de algo que voc\u00ea jogou ano passado), comente a\u00ed embaixo. E um Feliz Fim do Mundo para todos.
\nNota: eu sei que Minecraft estava em fase de testes h\u00e1 mais de um ano, mas ele s\u00f3 foi lan\u00e7ado oficialmente em novembro, ent\u00e3o ele entra na lista.<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"