Ichabod Crane sempre passeou pela minha mente, assim como a lenda do Cavaleiro sem Cabeça. Confesso ser grande fã de tudo que gira em torno da história como por exemplo Pumpkin Head (Ou cabeça de abóbora) nas noites de Halloween que se utiliza do mesmo conto chamado as Lendas de Sleepy Hollow por Washington Irving publicado em 1820. Contudo há poucas referências ao icônico Ichabod de A lenda do Cavaleiro sem Cabeça interpretado por Johnny Depp.
A primeira estréia da temporada de outono com 3 episódios, “Sleepy Hollow” conquistou a audiência das noites de segunda para o canal americano Fox, mas não só isso, foi também o primeiro sucesso e agora se tornou a primeira atração novata a garantir sua 2ª temporada. O que claro me deixou com olhos brilhando.
Quem comanda o sucesso da série é o criador Alex Kurtzman e Roberto Orci (roteiristas de “Star Trek” e criadores de “Fringe”), e traz para os dias de hoje os personagens do antigo conto americano. A direção do episódio de estréia foi assinada pelo cineastra Len Wiseman (“Anjos da Noite”, “O Vingador do Futuro”).
Nosso Ichabod (Tom Mison) da série é um coronel do Exército dos EUA durante a guerra de 1812. Em uma época de guerra, a figura de um Soldado Hesseno mascarado aterroriza a todos.A luta entre eles termina no corte da cabeça do soldado, mas também na queda de Ichabod. Anos depois, em nossa época atual, o Cavaleiro ressurge em busca de sua cabeça, mas não somente ele como nosso Ichabod, unido por sangue com o cavaleiro, aquele que busca aniquilar o mau. Pra isso ele se junta a à xerife local Abbie Archer (Nicole Beharie) para ajudar na investigação de misteriosos assassinatos na cidade.
No elenco ainda estão John Cho (Você vai lembrar dele como Sulu de Star Trek) como o policial Andy Dunn (Só digo uma coisa, muita treta vish), Orlando Jones como Frank Williams (Sempre vou lembrar dele em um dos episódios do Todo mundo odeia o Chris), o sério e profissional tenente transferido para a cidade de Sleepy Hollow para investigar dois assassinatos; e Katia Winter, que viverá Katrina, esposa de Ichabod e enfermeira de guerra.
Expande-se e muito a história que revela ligações com bruxas, demônios e os quatro cavaleiros do apocalipse. Essa expansão nos deu uma visão muito mais grandiosa da série, sem perder o foco.
Um novo Supernatural?
Apesar do aviso da nossa querida Stedy sobre comparações de obra no artigo: Chega de Crepusculização, é comum acontecer. O mesmo aconteceu com Grimm (Você pode ler a matéria sobre Grimm que também retorna nessa temporada aqui!). De fato o universo do Cavaleiro sem Cabeça é gigantesco e parte disso é pelo carismático Tom Mison (meninas, podem suspirar, vale a pena) que tem o apelo cômico de estar perdido nessa década e se readequando. Mas expande-se a forma como o demônios se comportam e o pânico em uma pequena cidade. Eles estão entre nós a tempos e a família Mills sabe disso. De fato, o plot “sobrenatural” prevalece mas a história sempre existiu e até mesmo no Sleepy Hollow de Tim Burton, tinhamos Ichabod como um detetive sobrenatural. Então quem está copiando quem?
De fato, Sleepy é uma daquelas séries que não pode ser longa, se não estraga. Tem um visual muito bonito, bons efeitos, uma boa direção e uma trilha linda (Começando com Sympathy for The Devil no primeiro episódio só pra começar bem) e fica a minha dica pra quem gosta do estilo. São 40 minutos de diversão garantida a cada episódio e dúvido que se o Ichabod não te conquistar, o cavaleiro não o faça com seu machado a 500ºC pronto pra arrancar cabeças.
Anotem ai:
Sleepy Hollow – Toda segunda na Fox
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