Vamos ao Jogo do ano… -NOT!
Prince of Persia: The forgotten Sands, jogo produzido pela Ubisoft, lançado em 18 de maio de 2010 nos Estados Unidos. A história faz a continuação direta da história do Prince of Persia: The Sands of Time. Para felicidade de todos, ou não, o jogo é multi-plataforma desenvolvido para PS3, Xbox 360 e PC e também tem para PSP NDS e Wii, mas a história é um pouco diferente, já que não joguei, não vou falar desses.
Primeiro vamos cituar, o jogo toma a história logo depois do Sands of Time para cair no Warrior Within, ou pelo menos deveria. A história começa com o Príncipe Cavalgando pelo deserto com seu cavalo até o reino de seu irmão Malik, para aprender um pouco mais sobre Liderança (aí eu te pergunto pra que? Mas enfim…). Quando o Príncipe chega lá, vê que o reino de seu irmão está sob o ataque de um exército inimigo que supostamente quer o tesouro que Malik tem guardado com ele. Já quase perdendo a batalha Malik com poucos soldados recua até o cofre. Sem saída Malik e o príncipe decidem arriscar usar uma magia antiga, para poder reverter essa situação, usando o medalhão de Malik eles liberam um poder antigo que quebra o medalhão em duas partes e transforma todos em areia, fazendo monstros de areia aparecerem repentinamente, Malik e o Príncipe foram os únicos que não foram transformados, por que carregavam as metades do medalhão. Este selo também permite que eles absorvam o poder dos inimigos depois de derrotá-los.
Malik se separa do Príncipe por causa dos inimigos que apareciam naquela sala. Logo depois Príncipe entra em um portal onde está Razia, uma Djinn, que diz ao príncipe que o único jeito de derrotar os monstros de areia é juntando as metades do medalhão e prendendo eles no mesmo lugar de antes. O Príncipe tem que achar seu irmão para fazer isso, mas repara que seu irmão fica obsecado pelo poder que ganha quando mata os inimigos e não quer saber dessa maldição. Mas logo depois o verdadeiro Vilão aparece, o Djinn Ratash, um monstro gigante que controla o exército de Solomon, que são os monstros de areia que vêm enfrentando até agora. Com essa história fraca, e sem sentido nenhum, começa Fogotten Sands.
Vou começar com os pontos forte do jogo para depois falar mal, por que esse jogo tem muito do que falar mal. A jogabilidade com a água, podendo congelar e descogelar as águas, ajudou muito a jogabilidade, incluindo momentos de pensamento rápido e coordenação motora forte para realizar alguns malabarismos durante o jogo. Os gráficos do jogo são excelentes, as paisagens e os cenários são muito bem feitos, destaque exclusivo para última fase, da qual não vou falar para não dar Spoiler. O jogo apresenta muitos inimigos, mas isso é uma faca de dois gumes, diverte até um certo ponto do jogo, depois enjoa. E o sistema de Upgrades dos poderes, de vida entre outras bobagens.
Agora vamos ao lado ruim, e que lado ruim hein. Começando com o combate, se você jogou só outros Prince of Persia e gostava daquele modo de combate que ele finalizava os inimigos de modo diferente usando paredes, colunas e a até os próprios inimigos como vantagens para matar bonito, nesse você não vê praticamente nada disso. Por ter muitos inimigos eles morrem facilmente, e suas habilidades elementais são muito fortes contra eles, me diz do que adianta ter 50 inimigos para matar se 48 você mata com 1 porrada? Os elementos elementais são legais quando são suavez, mas tem um momento que o Príncipe se torna um Super-Heroi, exagero da Ubisoft. Não sei se foi a versão de PC que eu joguei, mas o jogo tinha vários Bugs, de entrar no chão, de travar em algumas paredes, de voltar com upgrades e não perder o que você colocou antes de morrer. Bugs um tanto quanto incomodos. Puzzles extremanente repetitivos e simplórios em comparação aos dos outros jogos.
Mas como fan da série Prince of Persia, pelo menos a série moderna, isso não me irritaria durante o jogo. O que mais me irritou foi a história do jogo. P*** que Pariu! O que é aquilo cara? Infelizmente não posso falar muito sobre a história do jogo, para respeitar os que não jogaram e estão curiosos. O que eu tenho de reclamação é a falta de referências dos outros games a única referência direta foi uma frase que o Príncipe fala durante o jogo depois de encontrar com Razia e a frase é: “Primeiro a Farah agora essa tal de Razia”. Acabou as referências, isso me deixou idignado. E o background dos Djiin é tudo invenção sem sentido só para acontecer alguma coisa na história, que vai deixar o príncipe muito revoltado no Warrior Within. Eu realmente esperava uma continuação digna de aplausos, mas vou ter que confessar eu custei pra zerar esse jogo, por não conseguir aguentar tanta coisa ruim.
Antes das notas curtam o trailer do game:
Notas do Jogo:
Jogabilidade: 3.5
Poucos combos, inimigos repetitivos, a única coisa que segura a jogabilidade desse game é as inovações com o elemento da água e alguns poderes elementais legais.
Gráficos: 8.0
Gráficos impressionantes, ambiente bem trabalhado como sempre em todos os jogos da série.
Sons: 4.0
Trilha sonora não é tão marcante assim, ganha por uma ou duas músicas ambientes que deixa algumas partes do jogo emocionante.
Enredo: 1.5
Péssimo! História cagada apenas para justificar um acontecimento, que poderia ser muito melhor desenvolvido. Só não ficou com 0.0 por que justificou um pouco a revolta do príncipe no jogo seguinte.
Fator Replay: Não tem
Simplesmente não tem motivos para jogar o jogo novamente.
Total: 4,25
Jogo totalmente desnecessário, você que não conheçe a série pode até gostar e achar interessante, mas você que gosta, acho que vai se descepcionar.