Fraseologia 23 – Bolsa Crack

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O Fraseologia é um podcast que discutimos sobre uma frase que gerou algum tipo de polêmica na mídia em geral e dessa vez vamos falar sobre o Bolsa Crack.

E desta vez Artur Antunes (ghosturbo), Livcat, Renan Aspira e Zaider  discutem a frase do psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Faculdade de Medicina da Unifesp:  “Muitas famílias, mesmo de classe média, estouram o orçamento tentando pagar tratamento para o familiar dependente.” .

Duração: 12 minutos

Edição:  Artur Antunes.

Banner e Capa feitos por Livcat.

A periodicidade do Fraseologia é revezando as Quarta-Feira com o LAGcast.

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ghosturbo

Como nasci em Goiás e meu irmão não quis fazer uma dupla sertaneja comigo, revoltei e me dediquei a assuntos de cultura pop, principalmente videogames.

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8 Responses

  1. Excelente como sempre, e dessa vez dou total apoio à LivCat, por mais que muitos de nós gostariamos de não sofrer nenhum tipo de prejuízo por causa desses desconhecidos usuários de droga a realidade não se prova tão simples assim. Eu mesmo já fui assaltado na região central de São Paulo por dois supostos viciados, que além da vantagem numérica não tinham mais do que facas absolutamente sujas para tomar o que eu carregava na época. E por trabalhar na região da cracolândia em certa época vi como as pessoas ficam amontoado para fumar a tal pedra, ou de uma cena na frente do terminal Princesa Isabel da mesma região, onde uma mulher jovem, mas ainda assim suja e mal cuidada tentava oferecer o próprio corpo por 20 reais. Nos três casos, eu não tive relação alguma com essas pessoas, e com excessão do primeiro eu pude ignora-las e seguir com a minha vida, porém, não há nada que realmente impeça que as pessoas dos dois últimos casos, juntem-se as do primeiro para roubar, e se "necessário" agredir e matar, pessoas que como eu não tinham nada a ver com isso.
    De todos os incentivos do governo, eu considero a bolsa crack a mais útil, pois será usada apenas por viciados e não por quem se diz viciado, como acontece nos outros benefícios em que as pessoas costumam, declarar-se periféricas, pobres e negras unicamente para tornar a própria vida mais agradável.

    Responder

      1. Cara eu não considero essa questão totalmente absurda, porém, uso a mesma visão que tenho sobre as cotas para curso superior:
        "É válido? Questionável mas válido, entretanto quando começa e quando acaba?"
        Acredito que é válido como beneficio por tempo limitado para incentivar a galera a mudar, e se preocupar mais por ser limitado. Se for mais um benefício para todo mundo por toda a vida além de só gerar mais despesas vai fazer com que o povo acredite que é obrigação do governo prover esse tipo de benefício.

        Responder

        1. Eu não concordo com as vagas para negros no ensino superior, simplesmente porque isso só gera mais preconceito, porém o motivo deles faz muito mais sentido, pois muitas pessoas negras nasceram pobres porque seus antepassados eram escravos que foram trazidos a força para o nosso país. Agora um usuário de crack cometeu um erro voluntário, isto é, ele mesmo quis aquilo. Em um país como o nosso, que o desemprego é um problema, usuários de crack terem vagas garantidas de emprego é algo vergonhoso, pois pessoas que fizeram tudo certo na vida, não ganham nada. Para mim é como se fosse um incentivo para as pessoas serem descuidadas e não pagar pelos seus erros.

          Responder

          1. Não necessariamente, você está certo quanto á relação de negros e pobreza, entretanto, ter nascido pobre não é uma garantia de morrer como tal. O ensino superior para esse grupe especifico veio como incentivo social, para uma mudança de paradigmas, não deve ser um direito vitalicio, vejo a bolsa crack de forma semelhante, ninguém é obrigado a tornar-se viciado, mas é muito interessante para a sociedade como um todo que o individuo deixe de se-lo e possa ser tanto um incentivador quanto um modelo para pessoas que queiram sair dessa no futuro.
            Mesmo com os comentários comuns de "você só conseguiu porque o governo te deu", talvez a suposição seja válida mas tambem é do interesse do individuo mudar de vida.

            Responder

  2. Voltarei, e tentarei incentivar e atiçar.

    Sobre a questão dos impostos. Não vejo muita produtividade em falar em um Fraseologia, seria necessário um episódio sobre tal, para ter um bom debate. Entretanto, irei fazer um resumo dos argumentos primários.
    Impostos são para questões públicas, entretanto nossas estruturas para transportes estão sendo privatizados, vide estradas e portos. Para a saúde – Você confia no SUS? -.
    Sejamos realistas, e não idealistas. Para realmente mudar o Brasil, seria necessário uma revolução, todavia de quem e para que? Ou então lutemos por pouco a pouco.

    Ao dinheiro, não concordo que seja feito deste modo. Quem irá fiscalizar estas clínicas? Esta assistência será por quanto tempo, para cada “paciente”. Se as organizações puderem ganhar mais por mantê-los, o tratamento será eficiente?

    Só serão tratados aqueles que desejarem? Concordo, forçar um tratamento é estúpido e ditatorial. Porém, o que fazer com os que não, deixa-los marginalizados, matando, roubando, e afins?

    A questão que mais noto é – O governo está dando mais “assistência, acessibilidade e suporte” àqueles que estão ilegais -.

    Faço reverências, ao som de RISE – Miracle Of Sound.

    Responder

    1. Eu coloquei a questão dos impostos, pois são eles que estão sendo gastos nessa ajuda governamental e isso fazia parte do meu argumento contra o "Bolsa Crack", então não teria como falar sobre esse assunto sem entrar nesse quesito, entretanto nada impede que a gente fale sobre essa questão dos impostos no futuro, o que provavelmente vai acontecer.

      Provavelmente o estado que vai fiscalizar essas clinica do jeito que ele quiser, o que não é nada confiável.

      Tem alguns serviços que eu acredito que deveriam ser privatizados e um deles é a saúde. O governo te cobra caro por um serviço que é uma merda, sendo que quem quer uma parada de qualidade, é obrigado a pagar os impostos e ainda um plano de saúde. Poderia ser dado um cartão de saúde para a população mais carente poder se consultar em hospitais particulares e pode ser que desse jeito o gasto com saúde não acabe, mas diminuiria muito com hospitais praticando a livre concorrência.

      Realmente nada garante que se as clinicas ganharem mais, o atendimento será melhor também, mas se ganharem pouco, fica impossível de fazer algo bom. Tudo tem custo e o tratamento de um viciado é caro, tendo que ter acompanhamento de vários especialistas quase que diariamente.

      Consumir drogas não é ilegal no Brasil. Vender drogas é. Tanto que você pode fazer apologia as pessoas consumirem e por isso que esses grupos como o Planet Hemp ainda não estão na cadeia.

      Pois é, eu não vejo outra saída para essas pessoas que não querem se tratar: Tem que ser bala na cabeça. Pode parecer fascista, mas de qualquer jeito elas vão morrer e se o cara não quiser largar o vicio, nem adianta interná-lo, pois a chance de recuperação já é muito baixa entre aqueles que querem deixar de usar. Claro que o estado atual não vai fazer isso, tanto que o Bolsa Crack só acontece se for voluntário.

      Bom, é isso. Eu sei que o pessoal do cast vai discordar de mim, então se quiserem, a gente pode criar um debate aqui sobre isso. Valeu pelo comentário, Helmscroz.

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