Fraseologia 12 – Uma Chinelada não é educar?

Zaider·
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O Fraseologia é um podcast no qual discutimos sobre algum assunto que gerou polêmica usando uma frase de base para a discussão. Dessa vez falamos sobre educação infantil e se chinelada é educar.

E desta vez Zaider, Renan Aspira, Senhor B e Artur (ghosturbo) discutem a frase dita por Alessandro Borges, após ser preso e rever as imagens de seu ato:  “Uma chinelada é diferente de 10, 15, 20, ta? Isso não é educar.”

Vídeo da Matéria Sobre o “espancamento” da menina

PS.: Agradecimentos especiais ao SKY do AFS (Anime Freak Show) por fazer mágica e tirar um ruído cabuloso do áudio do Artur.

Duração:  10 minutos

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9 Responses

  1. Bater por bater além de não ser a solução, ainda é um ato covarde e brutal.
    Mas aquelas palmadas (nada muito agressivo ), quando necessárias, até ajudam a "fixar" melhor a lição kkkkkkkkkkkkkkk.
    No meu caso, só minha minha mãe que me batia ( e muito) maz o efeito era reverso- eu aprontava mais só de raiva. Já o meu pai, não me batia, mas só o olhar dele já de me deixava com com aquele sensação de " vixe,,fiz merda",,ai sim e entendia o recado e não aprontava de novo.
    RESUMO: Bater não é a solução, pode até ajudar um pouco, mas uma boa conversa e castigos alternativos podem resolver o problema.

    Responder

    1. Conheço esse olhar. É aquele olhar "mas que decepção" que entra na sua cabeça e queima a sua alma. Meu pai sabia fazer isso muito bem também.

      Responder

  2. Cara sinceramente é algo dificl de definir como um unico peso e uma unica medida, desde a minha infancia ou antes dela existem crianças que passam 90% do tempo fazendo algum tipo de atividade não caótico (tv,computador, videogame, leitura, etc) e crianças que precisam de atividade constante, e sumariamente os que precisam de mais atividade logo são os mais encapetados ou os que mais apanham e por aí vai, também não sou a favor de violencia contra crianças, mas fui criado da mesma forma que a maioria e apanhei na minha infancia, um numero minimo de vezes se comparasse com um vizinho meu que apanhava quase dia sim dia também, mas somente pela diferenciação eu sempre fui letárgico e ele não, logo ele estava bem mais próximo de uma surra. O que mais me incomoda é que nem antes e nem agora existe qualquer tipo de orientação pedagica regular, tanto nas escolas ou no cotidiano, praticamente só pessoas que estudam para lidar com o publico (principalmente adolescentes e crianças) adquire conhecimento para conter um pouco dessa euforia juvenil, como sempre criticarei o governo por aprovar algo que faz sentido apenas em 6 casos de 10, não são todos os pais que espancam os filhos constantemente e a maioria dos filhos assim como todo o ser humano gosta de testar seus próprios limites, realmente todos queremos que as crianças sejam exatamente iguais? Ou criadas da exata mesma forma? Ou acreditar que não existe personalidade e todos eles são apenas caixas em que depositamos nossas expectativas e tudo dará certo? Acho que não.

    Responder

    1. Pois é cara. Sobre essa parada de orientação pedagógica, aqui na minha cidade tem uma parada que eu não sei se é escola ou ONG, mas eles chamam de "escola de pais". Lá geralmente os pais aprendem o melhor jeito de criar os seus filhos, pois geralmente as pessoas tendem a espelhar demais na criação que receberam, sendo, por exemplo, liberais demais se foram muito agredidos na infância ou querer dar tudo que eles não tiveram. Eu tive sorte nesse caso porque os meus avôs não usavam muito a lógica com os meus pais, eles simplesmente mandavam eles fazerem qualquer coisa e não explicavam o que eles estavam fazendo e assim eu recebi uma educação que me ensinou porque eu não deveria fazer as coisas e isso evitou muita coisa, pois via que coisas simplesmente que meus pais conseguiram me passar como honestidade, confiança e busca pelo conhecimento, são coisas que outros pais encontram muita dificuldade, porque querem fazer o filho estudar ou ser honesto porque senão ele vai apanhar, mas quando ele não tem mais idade para apanhar, começam a fazer coisa errada sem freio nenhum. Alguns não dão nem o trabalho de explicar porque o filho está apanhando para a criança saber o que ela não deve fazer.

      Responder

  3. Pelo jeito vou ser o primeiro PAI a comentar, certo?

    A educação vem se tornando cada vez mais frágil. As crianças têm o controle e sabem usá-lo. Choram. Fazem birra.

    E isso me leva a um ponto que foi falado no episódio:

    BATER, HUMILHA A CRIANÇA!

    Como??? E o pai que tem um filho se jogando ao chão para fazer birra??? Ele não está sendo humilhado pelo filho?
    E a criança gritando descontroladamente (@descontrolepod) não deixa seus pais em situação embaraçosa?

    O problema é que nem sempre dá pra conversar numa boa com os filhos, aí entra em ação o chinelo.

    Comprei um chinelo da BADBOY, é só mostrar a cara de bravo do chinelo que meu filho já se acalma. E olha que quase nunca uso! Será terrorismo psicológico?

    Em casa, tenho dois filhos. Um casal. Um garoto de 4 anos e meio, o Alessandro. E a Ana Júlia, de 1 ano e 4 meses. O Alezinho já está na idade de levar uns tapas no bumbum.

    Usamos muito pouco deste recurso pelo simples motivo de não ser eficiente. É mais um tratamento de choque. Algo para determinar o fim da bagunça e o início do controle do pai. Já houve vezes em que o Alezinho estava tão doido que foi necessário levá-lo ao banheiro e dar dois ou três tapas na perna dele para acalmá-lo.

    Em determinadas vezes, fazem tanta bagunça que parecem ficar fora de si. Por mais que o pai mande parar, é preciso um tipo de "choque anafilático" para dar uma reiniciada.

    Estas técnicas de "cantinho do pensamento", "educar com conversa" são muito bonitas. E ficam ainda melhor com uma Super Nanny de background. Mas na vida real é bem diferente!

    As crianças desafiam os pais e em determinados momentos você precisa mostrar que é a "autoridade". Se o simples fato do pai falar SIM e a mãe falar NÃO já diminui o controle sobre a criança, o que dirá quando a polícia vier à sua casa para falar que não podem mais repreender seus filhos? O meu filho vai ligar pra polícia pra dizer que levou uma chinelada! E aí? Como fica?

    A educação está indo pro saco. Hoje em dia o mundo tá muito "viadinho", como diria o Alexandre Frota.

    Não se pode fazer nada sem ser recriminado de uma forma ou outra. Muito nhe-nhe-nhe e frescura demais pra pouca coisa.

    Antigamente qualquer adulto podia repreender uma criança baguncenta na rua, na igreja, na escola ou em qualquer lugar.

    Hoje, se um professor chama a atenção de um aluno em sala de aula, corre o risco do pai processar o professor por assédio e dano moral. Pode acusá-lo de bullyng e isso diminui a influência disciplinar do professor.

    Quem mora em São Paulo cansa de ver jovens sentados em ônibus e metrô, fingindo estar dormindo para não dar lugar à pessoas mais velhas. Esse desrespeito é coisa nova. É coisa dessa geração que não apanhou, que reclama de tudo e se sente ofendido por qualquer coisinha.

    Uma geração de pessoas que não se respeitam. Que querem sempre ser privilegiadas em relação ao próximo e que não sabem seus limites.

    É isso.

    O fraseologia tá começando a merecer uma leitura de feeds, hein? Que tal uma leitura de 5 em 5 fraseologias?

    Abraços.

    aLx

    Responder

    1. Muito bom o seu comentário cara.

      Nem fui eu que falei a parada de constranger o filho batendo nele em publico, mas eu entendi o que o Renan Aspira quis dizer. As crianças são imaturas então é inevitável que uma hora ou outra elas vão recorrer a birra em publico e nessa hora o pai vai ter que fazer uma escolha: Se vai tentar negociar ou não. Acontece que as crianças são imaturas, mas os pais não, então os pais não necessariamente precisa usar a mesma linguagem da criança contra ela, embora eu particularmente não desaprovo. De qualquer forma eu entendo o seu pensamento também. Eu já vi criança fazer birra, rolar no chão, fazer os pais pagarem a maior vergonha e no final das contas eles ainda sedem para as crianças. Na hora eu chego a pensar "Oh cumpade, se tu não vai descer o sarrafo nesse moleque, pode deixar que eu faço o seu trabalho", mas só penso. Eu não tenho filho, mas se isso acontecesse comigo eu deixaria a criança fazer o chilique que quiser e ficava só olhando, depois perguntava "Acabou? Pois nós vamos voltar para casa agora e tudo pode preparar essa sua bunda que vai apanhar e ficar de castigo". Eu não faria em publico, porém também não condeno quem faça. Talvez seja uma lição para a criança que constranger os pais não é a saída e experimentar um pouco do seu próprio veneno para saber desde de pequeno que barraco em publico não é legal.

      Sobre o feedback, um tempo atrás a gente estava coletando algumas ideias para fazer isso direito. Acontece que o próprio quadro tem que ser curto, pois uma das ideias do fraseologia é que ele seja mais simples e que dê menos trabalho que o podcast principal para não sacrificar o tempo de nossas vidas pessoais e nem o podcast principal, que anda muito atrasado ultimamente. Tivemos uma temporada com poucos comentários, então a gente meio que tinha deixado isso de lado, mas agora estamos tendo um feedback legal. Como ouvinte eu sei que a leitura de emails é uma parte muito importante do podcast, pois nela sabemos as opiniões dos ouvintes para melhorar nosso conteúdo e complementamos o podcast, mas estava sendo muito difícil conseguir manter as atrações do site, fazer entrevistas de membros, mexer no layout, pensar nos videos, dedicar a vida profissional, entre outras coisas, mas me veio uma ideia de uma semana não ter fraseologia e sim só um episódio de feedback, embora a gente vá ter que resumir as ideias dos textos, porém acho que vai ser possível. Vou conversar com o pessoal do site para ver se podemos viabilizar isso.

      Valeu ai cara e até mais.

      Responder

      1. Então, eu tinha pensando no seguinte… uma leitura DO FRASEOLOGIA, sacou? A cada 5 Fraseologia, 1 seria leitura dos outros 4.

        – Fraseologia 1 – TEMA
        – Fraseologia 2 – TEMA
        – Fraseologia 3 – TEMA
        – Fraseologia 4 – TEMA
        – Fraseologia 5 – Breve leitura dos feedbacks dos Fraseologias anteriores e comentário dos feedbacks mais pertinentes.

        Acho que desta forma, além do seu público gerar conteúdo — como acontece com o Papo Pirata — vocês ainda não precisariam criar um novo formato. Seria apenas uma leitura ocupando um SLOT de tempo de outro fraseologia.

        Tendeu?

        Ah, sobre a questão de birra, se jogar no chão e talz… isso o meu filho não faz. Ele faz muita bagunça, que é diferente. No dia que ele levou uns tapas, foi levado ao banheiro para evitar maiores contrangimentos.

        Abraço.

        aLx

        Responder
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