Fala galera. Aqui é Dé the Best trazendo mais uma crítica! Só que desta vez ela é terceirizada, Thiago Santos é quem nos traz a obra do diretor esquisitão M. Night Shyamalan.
Então, Depois da Terra é um filme que não chama muita atenção. O enredo é algo que já estamos acostumados e familiarizados, assim como qualquer outro filme futurístico que já vimos. As ambientações são: Um alien do mal, um local/planeta desolado e perigoso; e os mocinhos da galáxia. Realmente nada que já não tenha sido feito.
O filme se passa em um futuro distante, muito além do que conhecemos. Os humanos já não vivem ou habitam mais o planeta terra, e sim em colônias espalhadas pelo espaço. O “interessante” é que não estamos sozinhos no universo, pois seres extraterrestres estão em constante batalha com os humanos, e para nossa infelicidade, eles tem a poderosa “Ursa”, um ser alienígena gigantesco e grotesco, capaz de farejar o medo nos humanos, não dando chance alguma de fugirmos ou nós escondermos. Mas eis que surge o grande herói da história, o General Cypher Raige (Will Smith), capaz de mascarar o seu medo, e se tornar o “fantasma”, destruindo quais quer desses terríveis alienígenas antes mesmo deles saberem o que se aproxima.
Esse é o começo e talvez a única explicação de “Depois da Terra”. Habituados e já familiarizados com o filme, o verdadeiro protagonista da história entra em ação. Kitai (Jaiden Smith), um esforçado garoto de 13 anos que treina duro para adentrar a academia dos rangers rouba a cena. Atormentado pelos fantasmas de seu passado, o garoto tenta provar para seu pai, general Raige, que está apto a se tornar um forte aliado ao exército humano, mas mesmo assim precisará passar por muitas coisas antes que isso aconteça. Mas como isso? Partindo da premissa que não apenas um general e também um pai, Raige decide embarcar com seu filho até um pequeno posto de treinamento para recrutas, mas algo nessa viagem intergaláctica da errado, e nosso elenco vai para uma rota não esperada, mas que vocês já podem imaginar.
Isso mesmo, o nosso amado planeta terra, agora totalmente modificado, evoluído para destruir e sobreviver aos humanos, que a muito, já não pisam em solo terrestre. E para piorar a situação o general Raige, não poderá estar ao lado do filho nessa difícil jornada, devido um grave dano em sua perna. E mediante a esses termos, comecemos a critica. O filme como já havia dito, não apresenta nada que nos surpreenda, se passando em volta de uma relação conturbada entre pai e filho. Esses conflitos são mostrados separadamente, já que enquanto Kitai se aventura pela terra, Cypher permanece monitorando e ajudando seu filho na nave. O corte de câmeras separando os diálogos entre pai e filho se mostram perfeitos para compararmos a atuação de Will Smith, que permanece impecável em seu papel e Jaden Smith, que entre um close e outro acaba por decepcionar em muitas das cenas.
Em certos momentos o filme acerta, nos mostrando os grandes efeitos especiais de Hollywood, mas isso não é o bastante para convencer totalmente o público acostumado com esse tipo de efeito. O roteiro e os diálogos ainda são fracos, e o filme não explica direito a evolução da humanidade. Um exemplo disso é por que eles usam lanças como arma principal, e não algo que dispare ou seja mais fácil de matar o inimigo. Datas também não são mostradas no filme, o que te deixa meio perdido em meio a tantas coisas fantásticas que o futuro te proporciona.
Então, pra você que curte esse tipo de filme, é um clichê que é até aceitável, mas que não chama tanta atenção. Indico que vá por conta e risco.
FICHA:
Direção: M. Night Shyamalan
Elenco: Jaden Smith, Will Smith, Sophie Okonedo, Zoë Kravitz, Glenn Morshower, Sacha Dhawan, Jaden Martin
Roteiro: M. Night Shyamalan, Gary Whitta, Will Smith
Duração: 100 minutos
Ano: 2013
Pais: EUA
Gênero: Ação/Ficçao cientifica
Classificação: 12 anos
TRAILER: