Uma releitura de Cinderela, filha de um comerciante gentil e uma dama adorável, o filme nos trás aquela nostalgia da infância, de um tempo em que assistir a um clássico Disney era a melhor coisa que poderia nos acontecer no dia, mas com uma pegada meio moderna.
A história começa com a narrativa pouco explorada, a infância da jovem do sapatinho de cristal. Nos são apresentados os pais da futura princesa. Uma mãe bela e adorável, um pai amoroso e atencioso, o verdadeiro retrato da família de margarina. Como nem tudo são flores, a tristeza logo chega a vida da jovem criança, que se vê sem a figura materna com pouquíssima idade.
Ella cresce, aos cuidados do pai, floresce como uma jovem e doce dama. Muito apegada ao pai e a tudo que lhe remete a infância feliz, ela se alegra com a possibilidade de ter uma família completa outra vez, quando o pai anuncia seu casamento com uma jovem viúva. Ele, no entanto, não vive o suficiente para aproveitar a nova esposa e as filhas que vieram com ela. Falece durante uma viagem, longe de casa, da filha amada e da nova esposa.A partir daí, todos conhecemos a história da madrasta má e suas duas filhas odiosas. De como maltratavam a pobre moça e apelidaram com o pouco elogioso termo “Cinderella”. E como a indefesa jovem encontra seu príncipe no grande baile, vestida com um fabuloso vestido azul e luxuosos, para não dizer idílicos, sapatinhos de cristal.
O destaque desse filme vai para Cate Blanchet, como a Madrasta Má. E como único comentário, só posso dizer que ela conseguiu me fazer sentir asco da personagem. Uma madrasta má fabulosamente vestida, diga-se de passagem.
Contamos também com a participação de Richard Madden como o Príncipe, com uma atuação pálida e sem grandes surpresas.
Um bom passatempo para os dias de chuva, quando não se quer ver nada que exija demais do intelecto.