A máquina do tempo, escrita por H. G. Wells (responsável por obras como A Guerra dos Mundos, O homem invisível, A ilha do Dr. Moreau, entre outras), foi publicada em 1895 e conta a história de um cientista que ao iniciar seus estudos sobre uma quarta dimensão (na geometria considera-se apenas três dimensões espaciais: altura, largura e comprimento), constrói uma máquina capaz de viajar no tempo. Com ela, o cientista, cuja identidade não nos é revelada, viaja para um futuro muito distante (ano 802. 701 d.C), que ele chama de Idade de Ouro da humanidade.
Nessa época, não existem doenças, trabalho ou envelhecimento. O mundo inteiro lhe parece um grandioso jardim, onde os Elois vivem para o amor e a alegria. Muitos questionamentos permeiam a mente do nosso Viajante, ele não sabe ao certo como essa sociedade funciona, como eles conseguem suas vestes, o que foi feito do mundo nesse espaço de tempo que ele saltou. E como outra parcela dos humanos teria evoluído para a versão noturna e carnívora dos Elois – os Morlocks?
Suas primeiras impressões lhe revelam uma realidade diferente daquilo que ele acreditava ser o paraíso. Terá sido tudo um sonho, ou ele de fato viajou no tempo? As duas flores que Weena (a Eloi com quem melhor se relaciona) deixou no bolso de seu palitó são provas de que ele esteve realmente no futuro.
A maior parte da narrativa é dedicada à viagem e às descobertas sobre essa Idade de Ouro. Tudo é muito interessante, mas ainda não temos certeza de como ele descobriu algumas informações, como por exemplo o nome dos Elois e Morlocks, boa parte da sua história são baseadas em suposições do que pode observar durante sua estadia.
Então chegamos ao seu retorno, quando ele conclui sua história “mirabolante” para os amigos ali presentes. E ficamos cheios de expectativas pelo seu retorno a Idade de Ouro e outras aventuras que a máquina lhe dará.
A máquina do tempo teve duas adaptações cinematográficas, uma em 1960 e outra em 2002. Não conferi nenhuma das duas, mas pelo trailer e sinopse me parecem realmente brochantes. Muitas mudanças bem apelativas para agradar um certo público, especialmente a última, e acho que não quero assistir.
Trailer 1960
Trailer 2002