Oblivion – Análise da ficção cientifica com Tom Cruise

Toda vez que eu vejo Tom Cruise em um cartaz de cinema, logo penso em um filme fraco e de alto orçamento. Confesso que é um preconceito meu, já que o cara já fez vários filmes bons também, então resolvi dar uma chance para este Oblivion.

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Vários anos no futuro, alienígenas invadiram a terra e as pessoas foram obrigadas a abandonar o planeta. Antes de sair de vez, eles mandam Tom Cruise e uma ruiva bem gostosinha para garantir que os últimos recursos do planeta serão coletados para as colônias humanas no espaço. A vida do “Tom” estava indo normalmente, até que uma nave espacial cai no planeta e ele encontra uma mulher do passado que o faz lembrar fatos que aconteceram antes dele ser recrutado.

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Quem viu imagens do filme, sabe que a direção de arte está impecável. O visual futurista é bem agradável aos olhos, além de ser também funcional e integrar-se muito bem com aquele ambiente. Pena que tudo isso não é ajudado pelo resto. Uma velha combinação de personagens rasos, somados a atuações no modo automático de quase todos os atores, fazem com que esse filme fique só na promessa. O roteiro tem os seus momentos cheios de reviravoltas, mas se você se importa pouco com os personagens, eles perdem o impacto que deveriam ter. A trama também se apoia muito em clichês e eles não são muito bem utilizados.

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No final das contas, o filme é razoável. Tem boas mensagens e o roteiro se transforma em algo que você não imagina quando começa a ver o filme, embora algumas dessas coisas fossem bem previsíveis. Para quem gosta de um filme pipocão, Oblivion é bem recomendado, mas não vá esperando grandes coisas, pois ele perder a oportunidade de ser algo melhor.